15 de fev. de 2011

LITERATURA INFANTIL - Livros , idade e conteúdo apropriado !

Muito se fala da importância de incentivarmos a leitura infantil, assim compreende-se que ao crescer a criança que foi incentivada desde cedo se tornará mais assídua e significativamente mais ativa na leitura.  Embora saibamos e recebemos constantemente informações dessa importância, o que se torna difícil para os pais, familiares ou responsáveis da criança é entender qual leitura é apropriada para cada faixa etária.

Piaget determinou estágios através de pesquisas  que caracterizam o desenvolvimento humano e a partir dessas informações pode-se compreender quais os livros apropriados para cada idade.  Mas antes de apresentar é muito importante explicar alguns aspectos que encontramos nos livros infantis  que possivelmente os pais ou os responsáveis pela criança desconheçam , visto que são informações que são pleiteadas nos cursos e especializações na área da educação.  Também por isso o "Pedagogia reinventada" quer cada vez mais aproximar o mundo da educação e da aprendizagem para as casas e o convívio familiar.

Primeiramente é comum encontrarmos nos livros infantis cores e imagens, achamos uma "gracinha", o gato amarelo, a página cheia de desenhos coloridos, o céu azul com o sol sorrindo ... enfim dentre tantos outros que você deve ter lembrado.
Mas é importante sabermos que estes elementos possibilitam o diálogo entre o livro e a criança,  as imagens não existem meramente para ilustrar um fato,  mas para dialogar.  Se antigamente a função social da literatura infantil tinha cunho moralizante, hoje ela possibilita transmitir o modelo de comportamento da sociedade, contribui para o desenvolvimento do pensamento , além de transcender a criança para outro espaço.

Ao participar de uma palestra  sobre literatura infantil com a psicopedagoga Vanessa Ramos , tive o prazer de estudar um conteúdo que classificava  e dava dicas de livros da literatura infantil brasileira que se adequa a cada período. 

As  informações que vou postar a seguir  foram tiradas de algumas anotações que fiz na paletra  e do  meu conhecimento adquirido  por meio de pesquisas.

* PRÉ LEITOR  -  FASE I  (2 Á 3 Anos)

Segundo Piaget a criança mais ou menos nessa idade vive o estágio que ele denominou "Sensório-Motor", neste período é a fase que ela é apresentada ao mundo e ela responde com movimentos, o toque e os constantes  movimentos com os olhos são frequentes.
É dessa forma que a criança se comunica e podemos apresentar o mundo da leitura a ela através de livros que ela consiga tocar, olhar, cheirar , ouvir ,  livros de pano, de madeira , livros que viram fantoches, livros de plástico (para ela levar no banho) .  Neste momento não existe palavra escrita que seja entendível  para criança e por esse motivo as escolhas devem ser de livros com muita imagem e cor, que como disse possibilite o movimento da criança.

 - Dicas 

Dia de Diversão da Bezerrinha Berta , da editora Todo Livro.

* PRÉ LEITOR  -  FASE II   (4 Á 5 Anos)

Esse periodo é conhecido nos estágios de Piaget como " pré operatório" , nele a criança passa a usar a  linguagem  como necessidade (antes sua linguagem por necessidade era o choro) e sua visão de mundo não é só de fantasia, as curiosidades surgem e as respostas elas querem de imediato.

Os livros para crianças dessa idade já podem ter textos breves, a criança normalmente nesta idade já lê algumas palavras, por isso a importância de oferecer a ela livros que apresente histórias com animais ou objetos que a mesma já conhece. Importante salientar também que a criança nessa idade passa pelo que chamamos de egocentrismo (tudo é para ela, o mundo gira em torno dela), então ter um pouco mais de atenção e curtir os momentos em que ela vai querer mosrar que sabe ler e que esta entendendo é essencial para o seu desenvolvimento. 


 - Dicas

Coleção Peixe Vivo (Eva Funari)                      





Coleção Peixe Vivo (Eva Funari) 
 










* LEITOR INICIANTE  (6 Á 7  Anos) 

Nesta fase a criança está no período de letramento o que possibilita livros com mais palavras e que introduzam histórias um pouco mais complexas, as imagens ainda são importantes, mesmo porque elas garantem um descanso da leitura para a criança,  porém podem vir a retratar o lúdico em um tom um pouco mais real. O apoio, o incentivo e a atenção é importante porque ela ainda está em um período egocêntrico.

 - Dicas

 Lúcia já vou indo (Maria Heloisa Penteado)















O Gato que pulava em Sapato (Fernanda Lopes de Almeida) 











* LEITOR  EM PROCESSO  (8 Á 10 Anos)  

O pensamento lógico da criança neste periodo é de tal forma,  que ela formula questionamentos mais complexos, ela passa a se organizar socialmente,  entende que o mundo ao seu redor não é só dela, e ela rompe o laço familiar , no sentido de que ela ganha uma autonomia. Obviamente ela também passa a tomar decisões e pode vir (se incentivada desde os outros periodos mencionados), a escolher os livros que quer ler, baseada em algo que ouviu alguém dizer, ou viu nos meios de comunicações , enfim , caberá aos pais ou responsáveis verificar o conteúdo deste livro e decidir se e próprio ou não para os leitores em processo.

- Dicas

A terrível arma verde (Rosana Rios)
 

 











Cada criança tem seu período de  desenvolvimento, logo não é uma regra as idades colocadas e as características do desenvolvimento da mesma, estas caracteristicas apresentadas significam que de modo geral elas podem vir a ser assim. 


A criança tem capacidade de raciocinar o que é ou não fantasia, ela tem capacidade de interpretar e representar no mundo real o que instiga o mundo imaginário, o contato e o diálogo que ela tem com o livro aos dois anos é importante e significativo e o que ela vir a ter com o tempo são essenciais para o desenvonlvimento de um ser pensante e ativo.

 Carolina Carol

25 de jan. de 2011

A arte de contar Histórias - O lúdico que diverte até os adultos.

Quem não se lembra de quando criança ficar envolvido e admirado com as histórias  que alguém nos contava, aqueles movimentos com as mãos, pés e corpo  ... qualquer objeto que estive-se na frente podia se tornar o mais inesperado personagem, tenho que confessar que  mesmo adulta pude ver em uma tarde de contação de histórias um objeto se transformar exatamente no que o contador  dissera.

 Por mais que exista especializações e cursos oferecidos para se tornar um contador de história e apresentar esse lúdico universo infantil a verdade é que já está em nós.
Pais podem se aproximar de seus filhos não só quando contam,  mais também quando participam e com eles redescobrem o imaginário. Professores podem despertar e inserir valores que a tempos estão distorcidos, as possibilidades que o ato de contar podem trazer vai muito além do que imaginamos.
 O incentivo e a prática da leitura devem ser apresentadas aos pequenos, mas para que isso seja feito o adulto que  é de exemplo deve também mergulhar neste universo. Que todos nunca perdem o lado infantil isso todos sabem o problema é que deixamos esse lado ser escondido pelo apressado, rabugento, cheio de problemas e muitas vezes infeliz adulto.


 No site a casa do contador de histórias, você pode saber um pouco mais do que é tudo isso ... mais não se esqueça "tudo isso" já está dentro de você, criança ou adulto, homem ou mulher, LIBERTE-O

8 de jan. de 2011

Entrevista com Vanessa Ferreira - Rádio Oficina Literária

Nas postagens anteriores você pôde conferir a oficina de Rádio Literária , que acontece na Biblioteca de São Paulo e agora você  acompanha a entrevista  por email concedida para o Pedagogia Reinventada por Vanessa Ferreira (produtora multimídia) e além de tudo estará coordenando a oficina. 

Pedagogia Reinventada:  Como surgiu a oficina? E qual o Objetivo?

Vanessa Ferreira:  A historia toda começou há anos, mais ou menos 2007 quando eu conheci uma galera da Meta Reciclagem  num Workshop.
   
Depois de muito conhecimento compartilhado por esse grupo e outras pessoas, foram surgindo algumas ideias de ensinar um pouco de audiovisual, já que minha formação é - Comunicação Social Rádio & Televisão. Nessa época eu já estava formada, em meados de 2008. Mas logo depois eu comecei a trabalhar com produção de TV, na área de política, e acabei parando o projeto. Em 2010 voltei a trabalhar nessas ideias de dividir conhecimento, levar novas possibilidades para uma galera diferente, para um o público que não pode pagar por um curso de informática, audiovisual ou assuntos voltados para tecnologia.


A Oficina não surgiu com esse formato, ela tinha outro nome. Com o tempo eu fui moldando-a para adequar aos lugares que poderiam recebê-la.  Pensei em levá-la para dentro de espaços como bibliotecas e centro culturais. Foi quando veio a ideia da Rádio Oficina Literária. Mas isso foi aos poucos.

E o objetivo é esse, compartilhar conhecimento, é uma troca. Estimular jovens e adultos à interagir com os meios de comunicação, de uma forma que eles tomem gosto e entusiasmo pelo campo cultural. Os participantes poderão diferenciar a cultura, da simples cultura de massa, a oficina dá a base (literária e audiovisual) para que eles futuramente façam suas escolhas artísticas culturais, sejam elas profissionais ou de entretenimento.
Não basta ter uma idéia, precisa ter um espaço, e para ter um espaço gratuito para o público que participa, requer um planejamento mais detalhado.


Pedagogia Reinventada:  Nesta oficina um dos meios para a produção do conteúdo é o  web-rádio, é possível produzir um conteúdo para tal que seja autoral e criativo mesmo com recursos limitados?

Vanessa Ferreira: Ela é uma Rádio Oficina voltada para Literatura, mas que podia ser para outro assunto, podia ser para contar a história do Rock, ou para falar de Museus. A Oficina é de Rádio, de como fazer a locução, editar e mixar.

O fator essencial da oficina é a dinâmica “do it yourself”. Aprender na prática é um fator que desperta o real interesse nas pessoas. Produzida de maneira sistemática, com um programa diferenciado, que possa estimular cada participante a se tornar um co-autor.

O diferencial da oficina não é só a literatura na forma de áudio, mas sim por ser um projeto que pode fazer uso de um vasto acervo, no qual, a cada novo programa, uma obra pode ser descoberta pelo público que participa, e redescoberta por quem escuta na internet sob uma nova releitura.

Oficina faz parte de uma rede colaborativa, que na real mostra que não tem essa de recursos limitados, muito pelo contrario, nós trabalhamos com software livre, em computadores que podem usar qualquer sistema operacional. Adicionamos alguns microfones, e pronto. Essa história que precisamos de tecnologia de ponta é bobeira. 

Nós desconstruímos essa teoria que precisa de muito para produzir conteúdo. Os livros estão na Biblioteca, então vamos usá-los, os computadores estão nas lojas para as pessoas que podem comprar, e para quem não pode, nos espaços públicos eles estão disponíveis. Depois disso é só ter um microfone, que pode ser o mais simples. A gente usa um bacana porque a Biblioteca de SP disponibiliza, mas se a galera for fazer em outro lugar com aqueles microfones de PC de R$ 15,00, tudo bem, se for usar o microfone do Karaokê do vizinho emprestado, também não tem problema.  Não importa a gambiarra o que importa é tentar fazer. 

Quero agradecer a simpatississima Vanessa por ter concedido esta entrevista e por ter tido paciência e atenção comigo. E para que possamos megurlhar, ou melhor, navegar nesta  onda de informações , vai aí mais dicas da Vanessa pra você: 

Para entender tudo isso:
http://www.jhabib.net/blog/ - Metareciclagem, Hardware/Sofware Livre/ Musica Digital e afins.
Descontruindo teorias com o pessoal do http://olaboca.wordpress.com/  e

4 de jan. de 2011

Afinal o que é MAMÃE EU QUERO

Quero apresentar o espaço MAMÃE EU QUERO! Aposto que lembraram daquela marchinha de carnaval que Carmem cantava:

" ♫ ♪ Mamãe eu quero ...
Mamãe eu quero ...
Mamãe eu quero mamar ♪ ♫ "

Se lembrou não tem problema, se na música o filho quer por quer mamar, neste espaço o filho, o pai, a mãe, a molecada e os mais velhos, podem querer e reivindicar o que quiserem!

A idéia inicial são pequenos vídeos que irei postar, nas minhas andanças pela cidade cada pessoa que eu encontrar, caso ela queria participar é só dizer quando a câmera estiver filmando:

MAMÃE EU QUERO ..... e bota a boca no mundo e diz o que quer!

Já , já posto o primeiro vídeo , ai vão entender direitinho a idéia!

3 de jan. de 2011

O sumiço do amigo invisível

Sinopse: 


Pense rápido e responda: como se faz pra encontrar um amigo que a gente não consegue ver? "O Sumiço do Amigo Invisível" é um falso documentário sobre um elemento peculiar do imaginário infantil: amigos que só as crianças podem ver! O filme começa com a investigação de Vivi, uma simpática menininha, que descobre que Rubens, seu amigo imaginário particular, sumiu, de-sa-pa-re-ceu. Através da sua busca conhecemos outras crianças e ouvimos depoimentos sobre seus companheiros mágicos: como eles são, como surgiram, onde moram, etc. O filme documenta também a visão de pais e professoras, que convivem diariamente com crianças e suas curiosas manias. 

Ficha técnica 

Fotografia Mauro Pinheiro Jr Roteiro Rosane Svartman Edição Daniel Garcia Som Direto Fernanda Ramos, Gabriela Cunha Direção de Arte Mônica Costa Trilha original Jean-Louis Leblanc Direção de produção Patricia Bárbara Produção Executiva Rossine Freitas

Assista aqui

Fonte: Portal curtas 

Rádio Oficina Literária

Imagine só, uma oficina que oferece aos participantes noções de como montar uma web-rádio e a criar esquete. E tudo isso com um toque literário , imaginou?

Mas não fica só na imaginação não! É tudo real e você não pode ficar de fora, veja os dias e os horários disponíveis e PARTICIPE!

Saiba mais no site

OFICINA

LOCAL: Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 – Parque da Juventude – Santana
Biblioteca de São Paulo
TELEFONE:(11) 2089-0800
QUANDO:  11 a 18/01
                   Terças das 15:00 às 17:00
                    13 a 27/01
                   Quintas das 15:00 às 17:00
                    26/01
                   Quartas 15:00 às 17:00
 VALOR: na faixa

Oficina de IOIÔ

Quem nunca brincou de ioiô? Sabe aquele brinquedo com dois discos, uma cordinha no meio , que vai e volta, vai e volta ...
O ioiô é um dos brinquedos mais antigos do mundo , dizer ao certo onde surgiu não é fácil , relatam China, Grécia e Filipinas. Pra quem não sabia até as tropas de Napoleão se divertia com o brinquedo!

Aqui no Brasil a onda do ioiô é tão grande que existe uma associação para o brinquedinho - http://www.ioiobrasil.org/historia.php

Que tal aprender um pouco mais sobre ele, e fazer um vai e volta mais radical!

OFICINA DE IOIÔ


LOCAL: Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 – Parque da Juventude – Santana
Biblioteca de São Paulo
TELEFONE:(11) 2089-0800
QUANDO: 08 a 29/01 das 11:00 ás 13:00
VALOR: na faixa

24 de dez. de 2010

Afinal o que é tudo isso?? Até 2011

Uma proposta de blog que reinvente a tradicional forma de apresentar o mundo da pedagogia e da educação em si. Quando afirmam que pedagogia é apenas para criança eu digo, acaso apenas as crianças precisam se desenvolver?
 Na pedagogia reinventada você encontra um conteúdo diferencial e autoral que não só procura te inserir nas várias facetas do cotidiano, mas que encontra em você o sustento desse conteúdo reinventado.
 A proposta para 2011 é preencher cada ponto desse blog com informações que auxilie, encante e inove!
E aí preparado para se reinventar??